Esta obra analisa o tema do abuso espiritual, comparando-o com outros tipos de abuso, esclarecendo as características da vítima perfeita para o abusador e os truques de manipulação que são usados.

O medo incutido no fiel e o complexo de santidade de alguns líderes espirituais confluem para a negação das seitas em se ver como tal, desembocando em fundamentalismos que precisam ser enfrentados sem medo, com discernimento, por meio de uma loucura criativa, erasmiana, capaz de nos afastar da loucura dos fanáticos.

A partir da teoria dos dez níveis de realidade e de conduta, o autor analisa o comportamento humano em relação aos grandes temas da existência. Nas relações familiares, na carreira profissional, na convivência social ou na atividade política, questões urgentes exigem de nós reflexão rigorosa e criatividade. Como identificar, nos diferentes níveis de realidade (objetos úteis, relações interpessoais, conhecimento dos valores, busca de Deus...), a melhor forma de evoluir em humanidade?

Quais os critérios de discernimento que nos protegem do autoengano ou da manipulação? Em que medida corremos risco de perder o rumo da vida em tempos de perplexidade? Nossas análises da realidade e decisões tomadas devem nos levar a processos de desenvolvimento, mediante os quais amadurecemos intelectual, afetiva, ética e religiosamente.

A Oração de São Francisco é um programa de ação a favor da paz. Expressa um desejo pessoal e coletivo de concórdia, compreensão mútua e diálogo. Nos versos desta oração, lembrada por pessoas de todas as religiões e por todos aqueles que acreditam na possibilidade de um mundo melhor, há ensinamentos transformadores. 

 

Para vencermos o egoísmo, a dúvida, o desespero, a angústia, o exemplo de Francisco de Assis é um remédio de grande atualidade e eficácia. Francisco estava sempre aberto a ver a natureza das coisas, e enfrentava sem medo os problemas e as dores do seu tempo, que não diferem muito dos nossos problemas. Para realizar uma revolução de amor, baseava-se na convicção profunda de que o poder do mal jamais supera a força e a inspiração divinas. ​

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A obra parte do pensamento do filósofo católico espanhol Alfonso López Quintás. Sua teoria dos âmbitos e sua teoria dos níveis de realidade e de conduta são tomadas como o fundamento para uma teologia do encontro.

O “âmbito” é “uma realidade luminosa, reveladora, instaurada pelo encontro”. Já os “níveis de realidade e de conduta” comportam “formas de unidade que podemos criar (ou destruir), destacando a importância de nossas escolhas, tanto nos processos de êxtase [...] quanto nos processos de vertigem”.

Em Educação e espiritualidade, percebemos que a realidade visível e tangível não esgota nossa curiosidade e nosso desejo de aprender. Na própria linguagem cotidiana e nas inúmeras experiências religiosas das culturas conhecidas, notamos a presença instigante do mistério, do indecifrável, e também de tudo aquilo que dentro de nós se traduz em forma de inquietação existencial e de esperança no transcendente. Há nos seres humanos uma busca incansável por respostas sobre nossa origem e nosso destino.

Somos educáveis e perfectíveis. A espiritualidade, à luz dessa dupla afirmação, é um campo de descobertas transformadoras.

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